Portugal, na década de 80 e 90, era caraterizado como um dos países da comunidade europeia que dependia fortemente da energia, o que contrariava as tendências de outros países inseridos na comunidade. Os recursos nacionais tinham uma contribuição mínima no balanço energético português, pelo que se tornava imprescindível a valorização dos recursos energéticos endógenos e implementação de medidas em eficiência energéticas, através da uma utilização racional da energia, em determinados setores da atividade, tais como Administração Pública (edifícios públicos), industria, transportes etc. Dentro do contexto económico e ambiental atual, a eficiência energética deve constituir um objetivo estratégico e prioritário para instituições e empresas. Em 2009, o XXVI governo constitucional, lançou um programa extraordinário de apoios aos investimentos destinados à melhoria do desempenho energético, nomeadamente em edifícios públicos considerados prioritários e selecionados para o efeito, contribuído assim para modernização e redução da nossa dependência energética bem como da sustentabilidade ambiental e ainda, da promoção da coesão social. A Universidade do Porto, tendo no seu parque edificado, alguns dos edifícios referenciados, com necessidade de reabilitação energética, procedeu à assinatura do protocolo entre o XXVI governo constitucional e a instituição, para implementação de medidas de melhoria de eficiência energética.